Defesa de Bolsonaro trabalha em tese de “interferência política”

Nesta manhã os auxiliares jurídicos de Bolsonaro chegaram ao Distrito Federal

Nesta quarta-feira (3), após acordar com a Polícia Federal em sua residência e ter seu celular apreendido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), convocou imediatamente seus advogados. Os advogados Frederick Wassef e Paulo Cunha Bueno já estão na capital federal.

Os auxiliares jurídicos preparam a tese de interferência política, alegando que a PF realizou a operação que prendeu Mauro Cid para prejudicar Bolsonaro.

Segundo a tese dos advogados, a corporação teria realizado a ação após a participação de Bolsonaro na Agrishow e diante da derrota no governo em votar o chamado PL das Fake News. As notícias, supostamente negativas para o governo, teria gerado a reação no órgão que responde ao Ministério da Justiça.

Hoje de manhã, durante a saída de sua casa, o ex-presidente afirmou que a operação policial é para “criar um fato”.

“Fico surpreso com a busca e apreensão na casa do ex-presidente para criar um fato”, destacou Bolsonaro.