A médica teria arrancado a cabeça do recém-nascido prematuro
A Polícia Civil de Minas Gerais recebeu uma denúncia, onde um bebê foi decapitado durante o parto no Hospital das Clínicas, no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte. Ranielly Coelho Santos, de 34 anos, estava apenas com 28 semanas, e o parto teria sido induzido.
O caso aconteceu no dia 1° de maio, a família do bebê registrou na última quarta-feira (3), um boletim de ocorrência, denunciando o fato. Segundo a denúncia, Ranielly entrou no hospital com pressão alta e inchaço no corpo.
De acordo com Aline Fernandes, advogada da família, a equipe médica do hospital decidiu induzir o parto, devido o feto apresentar má-formação no pulmão, correndo risco de morte.
O pai da criança relatou que chegou a ver o rosto da filha, e que ela mexia a boca e os olhos. Mas logo em seguida, a médica havia arrancado a cabeça do bebê. Durante o parto, a médica também subiu na barriga de Ranielly para puxar a criança.
Segundo o boletim de ocorrência, a médica “pediu desculpas”, e disse que o hospital arcaria com todos os custos do sepultamento.
O corpo do bebê não foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML), logo após a morte, o que foi contestado pela defesa da família.
O Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG), ainda não se pronunciou sobre um possível procedimento interno para apurar a conduta da médica.