Nesta quarta-feira (3), cinco dias após fazer uma publicação nas redes sociais com uma imagem na qual Jesus aparecia crucificado e, ao lado, soldados romanos diziam que “bandido bom é bandido morto”, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se pronunciou sobre o fato. Em uma breve nota, a entidade afirmou que excluiu a postagem por considerá-la “inapropriada”.
– A coordenação considera que a postagem foi inapropriada e por isso foi deletada de suas redes. Reafirmamos o respeito às religiões cristãs e o compromisso com a liberdade de manifestação religiosa. Repudiamos as lideranças bolsonaristas que tentaram fazer uso político da situação – declarou o movimento.
SOBRE O CASO
A controversa publicação do MTST foi publicada no último dia 29 de março, exatamente na data que marcou a Sexta-Feira Santa para os cristãos. Na imagem, soldados romanos olhavam para Jesus crucificado e diziam que “bandido bom é bandido morto”.
A reação foi imediata tanto nas redes sociais quanto no campo político, já que o MTST tem como um de seus principais representantes o deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL). O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), por exemplo, disse que o MTST era um “grupo de terroristas”.
– Essa é cara da esquerda brasileira!!! Grupo de terrorist@s chamando nosso Senhor Jesus de BANDID@! Só consigo me lembrar de Jesus olhando para os céus e falando com Deus: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23:34) – escreveu o congressista.
O deputado federal Mario Frias (PL-RJ) também se pronunciou:
– Não basta ser um movimento terrorista. Tem que zombar da fé alheia e de Nosso Senhor Jesus. Canalhas mil vezes! – completou.