O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, dissolveu o Gabinete de Guerra, mecanismo criado em 11 de outubro do ano passado para tomar decisões sobre a operação militar na Faixa de Gaza, segundo confirmaram fontes oficiais nesta segunda-feira (17) à agência EFE.
A dissolução do Gabinete de Guerra acontece apenas uma semana depois de o líder do partido Unidade Nacional, o general reformado Benny Gantz, e o seu parceiro Gadi Eisenkot terem deixado o órgão devido a discordâncias com Netanyahu sobre a gestão do premiê em relação ao conflito.
As decisões sensíveis sobre a guerra serão tomadas a partir de agora em um fórum de consulta menor, no qual participarão os ministros da Defesa, Yoav Gallant; e de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer; o chefe do Conselho de Segurança Nacional, Tzachi Hanegbi, e o líder ortodoxo do partido Shas, Arieh Deri, do círculo de confiança de Netanyahu.
Netanyahu, Gallant e Gantz eram os únicos membros com votos no recém-dissolvido Gabinete de Guerra, enquanto Eisenkot, Deri e Dermer eram simplesmente membros observadores.