Mais de 60 pessoas estão desaparecidas após deslizamento de terra no Nepal

Mais de 60 pessoas estão consideradas desaparecidas no centro do Nepal após um deslizamento de terra que arrastou dois ônibus para um rio nesta sexta-feira (12). Dezenas de socorristas trabalham na região e procuram sobreviventes do incidente, que aconteceu no distrito central de Chitwan, afirmou Khimananda Bhusal, funcionário do governo local, à AFP.

Segundo as primeiras informações, os dois ônibus transportavam pelo menos 66 passageiros, mas três pessoas conseguiram sair antes da queda dos veículos no rio Trishuli e foram hospitalizadas. “Não temos certeza do número total porque outros passageiros podem ter embarcado no trajeto”, disse Bhisal. “O rio encheu e ainda não encontramos ninguém”, acrescentou.

O acidente aconteceu na rodovia Narayanghat-Mugling, 100 quilômetros ao oeste da capital, Katmandu. O primeiro-ministro Pushpa Kamal Dahal expressou tristeza em uma mensagem na rede social “X” (antigo Twitter) e determinou que as agências de governo “procurem e resgatem os passageiros”.

Os acidentes fatais no trânsito são relativamente frequentes nesta nação do Himalaia devido às más condições das estradas, à manutenção ruim dos veículos e à direção imprudente.

Dificuldade para chegar até os ônibus

Khima Nanada Bhusal, administrador governamental, confirmou o resgate de três sobreviventes, levados a um hospital próximo. A dificuldade, agora, é chegar até o rio com uma equipe de resgate, já que o local tem difícil acesso, por causa das chuvas e deslizamentos.

Já Dan Bahadur Karki, porta-voz da polícia, informou que o ônibus viajando de Katmandu para Gaur tinha 41 pessoas, enquanto o outro, que ia de Birgunj para Katmandu, contava com 24 passageiros. Mais gente pode ter embarcado pelo caminho.

Desde o meio de junho, na região do Himalaia, deslizamentos de terra e inundações fizeram dezenas de vítimas.

O primeiro-ministro do Nepal, Pushpa Kamal Dahal, expressou nas redes sociais tristeza pelos desastres. Também garantiu que todas as agências governamentais estão trabalhando para a busca e salvamento de sobreviventes.

 

 

 

 

 

Com informações de AFP