O suspeito de uma aparente tentativa de assassinar o candidato republicano à presidência dos EUA, Donald Trump, acampou do lado de fora de um campo de golfe na Flórida com comida e um rifle por quase 12 horas. Ryan Wesley Routh esperava a chegada do ex-presidente, antes de um agente do Serviço Secreto impedir o possível ataque e abrir fogo, de acordo com documentos judiciais apresentados na segunda-feira (16).
Routh, de 58 anos, não disparou nenhum tiro, nunca teve Trump em seu campo de visão e fugiu em alta velocidade depois que o agente que o avistou abriu fogo, disseram as autoridades. Ele foi preso em um condado vizinho e compareceu ao tribunal federal em West Palm Beach para enfrentar acusações relacionadas à posse de armas, abrindo um processo criminal nas últimas semanas de uma disputa presidencial que já foi marcada por tumulto e violência.
Embora ninguém tenha sido ferido, o episódio marca o segundo atentado contra a vida de Trump em poucos meses, levantando questões sobre sua segurança em um momento de retórica política amplificada. Aliados republicanos de Trump e alguns democratas exigem respostas sobre como o suspeito conseguiu chegar tão perto do ex-presidente em ambas as situações. Diretor interino do Serviço Secreto, Ronald Rowe Jr., argumenta que são necessários mais recursos e que este é “um ambiente de risco hiperdinâmico e sem precedentes”.
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