Já são 26 estados dos Estados Unidos que possuem lei ou regulamentação que proíbe estudantes transgêneros de disputarem competições no time do sexo biológico oposto. É isso que mostra uma pesquisa realizada pelo Movement Advancement Project, que ganhou o título de Equality Maps: Bans on Transgender Youth Participation in Sports (Mapas da Igualdade: Proibições à Participação de Jovens Transgêneros em Esportes).
De acordo com esse levantamento, são 25 estados com leis próprias de proibição, e um com um regulamento que trata sobre o mesmo assunto. Os demais 24 estados, cinco territórios e o Distrito de Colúmbia, onde está localizado Washington, capital do país, não possuem nenhum tipo de regra ou lei sobre o assunto.
No Alasca, por exemplo, onde a população LGBTQ+ representa 3,7% dos moradores, há muitas leis contra a descriminação contra essa população, tanto na garantia de direitos, como para estudantes e legislação específica contra o bullying. Mesmo assim, o estado tem uma regulamentação contra estudantes transgêneros participarem de esportes consistentes com sua identidade de gênero. Por ser uma regulamentação, e não uma lei, a decisão sobre o assunto é decidida pelas escolas.
O assunto tem se tornado tema também das candidaturas à presidência do país. Enquanto o republicano Donald Trump promete impedir trans nos esportes em seus discursos, a vice-presidente Kamala Harris, democrata, tem criticado os projetos de leis antiLGBTQ+ que estão sendo aprovados nos estados, incluindo este sobre atletas trans nas competições femininas.