O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou que sua campanha entrou com uma ação de investigação eleitoral por abuso de poder político, no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), após o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmar que a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) orientou voto no psolista.
– No dia da eleição, na boca do governador do estado, vem mais um ataque e uma mentira inacreditável ao lado do meu adversário. Isso mostra, de um lado, o desespero dos nossos adversários e um ataque sem limite. De outro lado, alguém que está sentado na cadeira de governador se sujeitar a desempenhar um papel como esse para tentar influenciar no resultado das eleições – acusou Boulos.
Na ação, a campanha de Boulos pede que Nunes e Tarcísio sejam declarados inelegíveis. No documento, o advogado do psolista, Francisco Almeida Prado Filho, fala em abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por, segundo ele, o governador ter se utilizado de sua posição oficial para divulgar a informação de que o PCC estaria pedindo voto em Boulos.
Mais cedo, Tarcísio declarou que houve interceptação de mensagens em conversas com orientações emanadas de presídios orientando pessoas a votar em determinados candidatos. Quando perguntado quem seria o candidato a que ele se referia, o governador disse o nome de Boulos.
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