Uma campanha custosa para legalizar a maconha recreativa na Flórida fracassou na votação de terça-feira (05). A emenda que aprovava a maconha ficou abaixo dos 60% necessária para aprovar emendas constitucionais. Se aprovada, iria permitir vendas recreativas de maconha para pessoas com mais de 21 anos, com o potencial para a Legislatura licenciar varejistas adicionais.
Além da Flórida, também votaram medidas sobre o uso da maconha os estados de Nebraska, Dakota do Sul e Dakota do Norte. Em Nebraska, os eleitores aprovaram duas medidas para legalizar a maconha medicinal e regulamentar a indústria.
Nas duas Dakotas, a projeção conclusiva ainda não havia sido divulgado nas primeiras horas desta quarta (06).
Antes da eleição, 24 estados e o Distrito de Columbia — representando 53% da população do país — já tinham legalizado a maconha para adultos. Um total de 38 estados e o Distrito de Columbia tinham leis permitindo o uso medicinal da maconha.
A campanha na Flórida foi financiada predominantemente pela maior operadora de maconha medicinal da Flórida, a Trulieve, que havia fornecido quase US$ 145 milhões dos US$ 153 milhões da campanha até o final de outubro. A medida foi contestada pelo Partido Republicano da Flórida e pelo governador Ron DeSantis, que disse que reduziria a qualidade de vida ao deixar um cheiro de maconha no ar.
A Flórida também rejeitou um referendo que visava restaurar a possibilidade do aborto até que o feto seja viável, embora o limite neste estado seja atualmente de seis semanas, quando muitas mulheres sequer sabem que estão grávidas.
G1.com