A senadora maranhense, Eliziane Gama não será mais candidata à Presidência do Senado da República. O seu partido político, PSD, decidiu retirar a candidatura própria em virtude da avançada articulação na Casa junto ao Governo pelo nome de Davi Alcolumbre (União-SP).
Além da própria Eliziane, o senador Omar Aziz (PSD-AM) também comunicou à imprensa a decisão da legenda e anunciou apoio a Alcolumbre.
“O PSD no Senado decidiu, em reunião conjunta, não lançar agora candidatura própria para disputar a presidência. Respeito a decisão da bancada e fica minha gratidão pelos apoios que recebi nesses meses. Agradeço em especial a Gilberto Kassab, Omar Aziz e Otto Alencar”, escreveu Eliziane em seu perfil em rede social.
Depois de comunicar a decisão do PSD. Eliziane recebeu dezenas de manifestações de solidariedade e reconhecimento por parte de seus seguidores e admiradores.
Eliziane Gama se articulava pela sucessão do atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que também já havia sinalizado apoio a Alcolumbre. A maranhense se tornaria a primeira mulher presidente do Senado, caso vencesse o pleito.
Em toda a sua trajetória de 200 anos, o Senado jamais teve à frente uma mulher. O cargo mais alto ocupado por uma senadora foi o de primeira vice-presidente, exercido por Marta Suplicy (PT-SP) em 2012. Em 2021, Simone Tebet (MDB-MS) foi a primeira mulher a concorrer à presidência da Casa.
Na atual composição de Plenário o PSD é o partido que que detém a maior bancada da Casa, com 15 senadores.
Além do PSD, outras seis siglas – PL, PT, União Brasil, PP, PSB e PDT – já declararam apoio a Alcolumbre, que agora conta com 59 votos, número superior ao mínimo necessário de 41 para vencer a eleição.
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