O Brasil recebeu o primeiro lote escalonado de 1,3 milhão de vacinas contra a covid-19 de um total de 7,4 milhões de doses chegou na quinta-feira (1º). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu os imunizantes no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos.
“A entrega aconteceu em apenas 14 dias. Mais rápido que no período da pandemia”, ressaltou o ministro.
Para Padilha, a rapidez demonstra a garantia e a segurança da empresa que está fornecendo para o Ministério da Saúde. O ministro disse ainda que trata-se das vacinas contra a covid-19 mais atualizadas do momento, e a imunização vai atender primeiramente os grupos prioritários.
Por isso, as autoridades de saúde recomendam a vacina para crianças menores de 5 anos, idosos, gestantes e grupos especiais, como imunocomprometidos, ribeirinhos, quilombolas e pessoas com comorbidades. A população adulta que ainda não tomou nenhuma dose também deve se vacinar.
A distribuição e entrega das vacinas deve ser iniciada na próxima semana. Inicialmente, os estados recebem as doses, que são repassadas aos municípios.
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As doses que chegaram nesta quinta-feira integram o processo de compra de um total de 57 milhões de doses, finalizado ainda em 2024. De acordo com o contrato é de dois anos.
Além disso, o Ministério da Saúde informou que já está em articulação com secretarias estaduais e municipais para garantir a logística e o reforço das campanhas de conscientização. A expectativa é que, com a chegada dos novos lotes, os postos de saúde intensifiquem a aplicação das vacinas, especialmente em regiões com menor cobertura vacinal.
Influenza
Acompanhado do Zé Gotinha, símbolo da vacinação no país, Padilha lembrou também da importância da vacinação contra a Influenza.
“Estamos no meio da campanha da Influenza. No próximo dia 10, véspera do Dia das Mães, vai acontecer o “Dia D de Vacinação Nacional”.
“Queremos vacinar cada vez mais, mas é importante que os grupos prioritários se vacinem antes do período de férias”, afirmou o ministro.