Na noite de terça-feira, 23, o empresário Luciano Hang usou o seu Twitter para comunicar que teve a conta do Instagram retirada do ar por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O banimento ocorreu após o dono da Havan ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), na qual ele e mais sete executivos receberam mandados de busca e apreensão após o vazamento de conversas de WhatsApp nas quais alguns integrantes de um grupo supostamente defendiam um golpe de estado no país em caso de vitória do ex-presidente Lula.
Em entrevista a um veículo de imprensa, o empresário falou sobre o teor das mensagens: “Na realidade, um ou outro do grupo comentou alguma coisa sobre a possibilidade do ex-presidente ganhar e falou que ficaria mais feliz se talvez voltasse o governo militar. Mas isso é uma opinião. Imagina os empresários tentando dar um golpe de estado no país? Isso não passa na cabeça da gente”.
O empresário também disse que a defesa não teve acesso ao processo: “Como também não tivemos acesso ao processo por fake news, que corre há dois anos atrás. Eu também fui vítima de busca e apreensão em um processo de fake news lá de trás, e lá me levaram o meu Facebook e o meu Twitter. O Facebook na época tinha 5,2 milhões de fãs, e no Twitter quase 1 milhão. Fiquei com o Instagram, que tem hoje 5,2 milhões, e o Twitter com 1 milhão. Aí eu pergunto para vocês: Será que querem me calar?”.