Coligação de Lula pede prisão de diretor da PRF por operações

A coligação Brasil da Esperança, que representa o candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. A peça apresentada à Corte pede intimação imediata de Vasques e multa de R$ 500 mil por hora em razão das supostas operações da corporação que estariam dificultando o fluxo de ônibus e veículos de transporte público pelo país.

Há pouco, neste domingo (30), o presidente TSE, ministro Alexandre de Moraes, determinou que a cúpula da PRF explique as razões de operações que foram denunciadas nas redes sociais. Ele cita no despacho publicação que acusa a PRF de promover blitz em Cuité (PB).

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) parabenizaram a realização de blitzes pela PRF, que são para evitar “compra de votos”.

“Esquerda chorando! Estão querendo legalizar a compra de votos no Brasil! A prática comum de transporte de eleitores com interesses eleitorais está sendo fiscalizada no Brasil! Parabéns PRF. Não vamos aceitar mais isso no Brasil!”, escreveu no Twitter o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG).

“A PRF está parando ônibus fretados. Compra de votos é crime eleitoral. Parabéns, PRF. Tão sentindo o cheiro? De narrativa da esquerda, caso o Bolsonaro ganhe”, postou o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG), o mais votado do país nestas eleições.

Em nota, a coligação de Lula diz ter recebido diversas denúncias do que seriam “operações irregulares da PRF”, que aumentariam a abstenção pelo país.

“O senhor Ministro da Justiça e o diretor-geral da PRF não estão acima da lei. Eles atacam a democracia e um direito constitucional. Isso não será permitido!”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integra a coligação de Lula.

 

 

 

 

 

 

 

 

Wemilly Moraes