Luis Ricardo Miranda, que foi utilizado como munição para a oposição ao então presidente Jair Bolsonaro (PL) – depondo na CPI da Covid em 2021 e acusando o governo de praticar um esquema de compra de vacinas pelo Ministério da Saúde – foi reintegrado à pasta como assessor da secretaria-executiva, segundo o Estadão.
Em seu depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito, Luis Ricardo Miranda e seu irmão, Luis Miranda, demonstravam entrosamento com Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, membros da “CPI do Circo”. A impressão se confirma com o retorno de Luis Ricardo Miranda à pasta da Saúde, no governo Lula (PT).
A portaria que efetivou a volta de Miranda à Saúde, foi assinada pela ministra Nísia Trindade e publicada no Diário Oficial em 15 de fevereiro.
Ele é irmão de Luis Miranda, ex-deputado federal até janeiro deste ano, mas que não conseguiu se reeleger.
Os irmãos foram utilizados como artilharia pesada dos partidos de esquerda para macular o governo Bolsonaro, acusando a gestão anterior de comprar vacina indiana Covaxin, que ainda não tinha sido aprovada para uso no Brasil, por valores superiores aos praticados pelas concorrentes.
A comissão apelidada de “CPI do Circo” nunca apresentou elemento conclusivo e comprobatório cuja legalidade fosse homologada. Portanto, nunca houve nenhuma punição a Bolsonaro, nem a Ricardo Barros, líder do governo na Câmara, acusado de envolvimento nesse possível esquema.