Mais da metade dos cristãos têm dúvidas sobre suas crenças religiosas, aponta pesquisa americana

Segundo um novo estudo realizado pela organização de pesquisa evangélica Barna Group, mais de 50% dos cristãos afirmam ter dúvidas ocasionalmente em relação às suas crenças religiosas.

O estudo intitulado “Dúvida e fé: principais razões pelas quais as pessoas questionam o cristianismo” é baseado em uma pesquisa online realizada entre 13 e 22 de dezembro de 2022, com a participação de 2.005 adultos e adolescentes americanos entre 13 e 17 anos.

A margem de erro do estudo é de 2,0 pontos percentuais para m ais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

O estudo também utilizou uma pesquisa com 511 pastores dos EUA, realizada online de 13 de dezembro de 2021 a 3 de janeiro de 2023.

“Mais da metade dos adolescentes e adultos (ou seja, a população geral dos EUA com mais de 13 anos) relatam que tiveram dúvidas sobre suas crenças religiosas pelo menos algumas vezes (12% com frequência, 16% ocasionalmente, 24% às vezes) nos últimos anos”, afirma uma visão geral do estudo.

“Da mesma forma, exatamente metade daqueles que são cristãos ou que têm algum histórico ou experiência cristã (50%) dizem que passaram por um período ‘prolongado’ de dúvida em algum momento de suas vidas”.

O estudo mostra ainda que 27% dos entrevistados responderam que sua dúvida veio de “experiências anteriores com uma instituição religiosa”. Por outro lado, os entrevistados que não praticavam o cristianismo citaram a “hipocrisia das pessoas religiosas” como “o principal fator de dúvida”.

Os cristãos não praticantes se disseram mais propensos a ter dúvidas em relação à sua fé do que aqueles que a praticavam.

Onze por cento dos cristãos não praticantes disseram que “frequentemente” têm dúvidas sobre suas crenças religiosas, enquanto 18% disseram “ocasionalmente”, 30% disseram “às vezes”, 24% disseram “raramente” e 23% disseram “nunca”.

Quanto aos cristãos praticantes, 8% disseram que “frequentemente” têm dúvidas sobre as crenças cristãs, 12% disseram “ocasionalmente”, 20% disseram “às vezes”, 37% disseram “raramente” e 23% disseram “nunca”.

 

 

 

 

 

 

 

Wemilly Moraes