O Ministério da Saúde do Irã denunciou, no domingo (26), o envenenamento recorrente de alunas de escolas femininas na cidade de Qom, e que o ato é intencional, com a finalidade de forçar o fechamento dessas instituições.
“Descobriu-se que certos indivíduos queriam que todas as escolas, em particular as femininas, fechassem”, declarou Younes Panahi, vice-ministro da Saúde.
“O envenenamento foi causado por substâncias químicas disponíveis e não de uso militar, não é contagioso ou transmissível”, acrescentou.
Os envenenamentos, por vias respiratórias, têm ocorrido desde novembro do ano passado. Muitas alunas precisaram ser hospitalizadas. Os pais se juntaram em um protesto em frente à administração da cidade, no último dia 14 de fevereiro, pedindo providências das autoridades.
Ali Bahadori Jahromi, porta-voz do governo, se manifestou logo no dia seguinte, anunciando que tanto o Ministério da Educação quando o de Inteligência estavam agindo em conjunto para descobrir a origem dos envenenamentos.
A presidente eleita da Resistência Iraniana, Maryam Rajavi, se manifestou nas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (27), citando a Organização das Nações Unidas (ONU).