Conforme um relatório da Christian Solidarity Worldwidecristãos (CSW), uma organização que apoia cristãos perseguidos, divulgado na quarta-feira (6), as prisioneiras foram flagradas rezando com rosários e foram punidas por exercerem sua fé católica.
Elas não tiveram tempo ao ar livre e foram agredidas durante interrogatórios na penitenciária. As mulheres estão entre os cristãos detidos pelo governo ditatorial de Daniel Ortega, que tem perseguido fieis e reprimido o cristianismo no país latino.
“Para começar, muitas dessas mulheres não deveriam estar na prisão”, denunciou a chefe de defesa da CSW, Anna Lee Stangl.
No dia 29 de fevereiro, o Grupo de Peritos em Direitos Humanos das Nações Unidas na Nicarágua (GHREN) também divulgou um relatório, mostrando o aumento da perseguição contra cristãos no país.
As violações citadas foram: cárcere privado de pastores, padres e membros, confisco de igrejas e suas propriedades, cancelamento de organizações ligadas a igrejas, e discurso de ódio em canais do governo, incitando a violência contra os cristãos.
De 1º de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023, a Nicarágua registrou o fechamento, confisco ou destruição de 347 edifícios cristãos, classificando-se como o quarto país com maior incidência global nesse aspecto, ficando atrás apenas da China, Índia e Nigéria, de acordo com a Lista Mundial da Perseguição de 2024 da Portas Abertas, que avalia os países onde é mais difícil ser cristão.