Nesta sexta-feira (17), a Central Única dos Trabalhadores criticou o aumento do salário mínimo anunciado pelo governo Lula de R$ 1.302 para R$ 1.320. A diferença de R$ 18, segundo o sindicato, não é suficiente.
“A Central Única dos Trabalhadores, que conhece os direitos e representa a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, sabe que esse aumento não é o esperado nem suficiente”, disse.
Para falar sobre o assunto, a entidade cita os cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) que faz cálculos sobre o salário mínimo levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, lazer e outros.
“Os cálculos do DIEESE mostram que, se o Programa de Valorização do Salário Mínimo não tivesse sido interrompido, hoje o valor deveria ser de R$ 1.382,71. O que significa uma valorização de 6,2%”, alega a nota da CUT.
O texto assinado pelo presidente da instituição, Sérgio Nobre, deixa claro que o único valor que eles aceitam para ser o novo salário mínimo é o indicado pelo DIEESE.