Na quinta-feira (8), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o caso em que o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu que Lula (PT) não precisa devolver um relógio de R$ 60 mil é o mesmo que o de seu cliente.
As declarações foram dadas pelo advogado Paulo Cunha Bueno.
– A dinâmica envolvendo os relógios presenteados ao presidente Lula, em mandatos anteriores, em nada destoa daquela referente aos presentes do presidente Bolsonaro. Há, conforme a defesa vem sustentando desde o início das apurações – e ora reconhecido pelo TCU–, um absoluto vácuo legal que não permite fazer qualquer imputação de ilegalidade na destinação de bens aos acervos privados de quaisquer ex-presidentes, situação que, há muito, deveria ter sido objeto de normatização pelo Poder Legislativo – falou.
Ainda segundo ele, diferentemente de Lula, Bolsonaro se dispôs a oferecer o presente para ficar sob a guarda do TCU. As informações são do blog de Caio Junqueira.