Em despacho assinado na quinta-feira (24), o ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu um prazo de três dias para que a chapa do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresente esclarecimentos sobre o que chamou de “falhas” na prestação de contas da campanha eleitoral deste ano.
A determinação do integrante da Corte Eleitoral acontece após a área responsável pela análise das prestações de contas de campanha encontrar irregularidades na documentação apresentada pela chapa, da qual também faz parte o vice-presidente eleito Geraldo Alckimin (PSB). Os valores questionados pelo Tribunal somam R$ 620 mil.
A maior quantia classificada como “irregularidade” pela área técnica do TSE é de R$ 196 mil com impressão de material de campanha, despesa que foi realizada no dia 28 de outubro, dois dias antes do segundo turno das eleições.
Além disso, a equipe do TSE aponta ainda erros na prestação de contas referentes à omissão de R$ 146 mil da nota fiscal emitida por uma empresa que imprime adesivos, R$ 121 mil com impulsionamento de publicações no Facebook, R$ 70 mil usados para impulsionar um anúncio considerado ilegal pelo TSE e R$ 57,5 mil em doações de pessoas físicas para a campanha.