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INSS: Relembre os maiores escândalos que marcaram a história

Desde sua fundação, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrenta sérias ameaças causadas por esquemas de fraude. Os casos vão desde indenizações fictícias até benefícios pagos a pessoas já falecidas. Em muitos desses escândalos, o prejuízo ultrapassa bilhões de reais, mobilizando forças-tarefa da Polícia Federal e exigindo maior controle do sistema previdenciário.


O caso Jorgina de Freitas: símbolo das fraudes no INSS

A maior fraude já registrada no INSS teve como protagonista Jorgina de Freitas, uma procuradora do Estado do Rio de Janeiro que orquestrou um esquema milionário na década de 90. Assim, com a ajuda de juízes, advogados e servidores públicos, Jorgina desviou cerca de R$ 1 bilhão por meio de processos judiciais falsos. Além disso, ela ficou foragida por anos e foi capturada na Costa Rica em 1998.

Dessa forma, condenada a mais de 14 anos de prisão, cumpriu 12 e foi solta em 2010. Seu nome até hoje representa o ápice da corrupção na Previdência Social brasileira.


Esquemas de aposentadorias fraudulentas

Em 2002, uma operação da Polícia Federal no estado do Pará desmantelou um esquema que envolvia mais de 200 pessoas acusadas de fraudar aposentadorias. A quadrilha usava documentos falsos para criar históricos de trabalho inexistentes e conseguir benefícios irregulares.

Nesse sentido, em muitos casos, os próprios servidores do INSS participavam das fraudes, burlando o sistema para aprovar as concessões ilegais em troca de propina.


Operação “Mortos-Vivos”: benefícios pagos a pessoas falecidas

Outro esquema clássico envolveu o uso de identidades de pessoas já falecidas. Em 2004, a Polícia Federal deflagrou a Operação Mortos-Vivos, que investigou a reativação de benefícios previdenciários de mortos. Assim, os fraudadores usavam esses dados para sacar valores retroativos e continuar recebendo mensalidades indevidas.

Esse tipo de fraude ainda persiste. Além disso, o INSS realiza regularmente um “pente-fino” no cadastro de beneficiários para evitar esse tipo de prejuízo.


Falsificação de carimbos e laudos médicos

Muitos esquemas envolvem o uso de carimbos e laudos médicos falsificados. Criminosos criam atestados que atestam doenças inexistentes para justificar aposentadorias por invalidez, auxílio-doença ou benefício assistencial. Em outros casos, servidores do INSS fraudavam o sistema para reabrir processos indeferidos e liberar pagamentos com retroativos altíssimos.

Bem como, esses golpes costumam contar com a participação de médicos, advogados e servidores corruptos.


Operações recentes revelam novas estratégias criminosas

Nos últimos anos, a Polícia Federal intensificou a repressão às fraudes no INSS, com dezenas de operações de impacto nacional. Entre as mais recentes estão:

  • Operação Sem Desconto: investigou concessões indevidas de aposentadorias com documentos falsos;
  • Operação Vovorica: desvendou fraudes no BPC-Loas com uso de idosos fictícios;
  • Operação Caça ao Tesouro: mirou um esquema que utilizava identidade de pessoas já mortas para concessão de pensões;
  • Operação Falsas Aparências: desmontou uma quadrilha que produzia documentos médicos fraudulentos.

Nesse sentido, essas ações, realizadas somente entre 2024 e 2025, mostram que os golpes continuam se reinventando.


O impacto financeiro das fraudes no INSS

As fraudes causam um prejuízo bilionário à Previdência Social. Estima-se que, todos os anos, o INSS perca de R$ 5 a R$ 10 bilhões com esquemas criminosos. Esse dinheiro, que deveria atender cidadãos honestos e necessitados, escoa pelo ralo da corrupção.

Além do impacto financeiro, as fraudes reduzem a confiança da população no sistema previdenciário e aumentam o tempo de espera para quem realmente precisa do benefício.


O que o INSS tem feito para combater as fraudes?

Nos últimos anos, o INSS tem investido em tecnologia de cruzamento de dados, biometria facial e pente-finos regulares para reduzir os casos de fraude. Parcerias com o Tribunal de Contas da União (TCU), Polícia Federal e Receita Federal também ajudam a detectar irregularidades.

Ainda assim, a prevenção precisa avançar com mais transparência, inteligência artificial e punição rigorosa aos envolvidos.

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Wemilly Moraes

Escritor e colunista

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