Temendo o vazamento de mensagens trocadas entre membros da alta cúpula do governo, Ricardo Cappelli, que preside a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), optou por realizar uma licitação a fim de contratar empresas nacionais que ofereçam serviço como o WhatsApp.
Cappelli é homem de confiança de Lula e foi secretário-executivo do Ministério da Justiça após Flávio Dino deixar a pasta para assumir a cadeira da ministra Rosa Weber, que se aposentou do Supremo Tribunal Federal (STF). A preocupação maior do governo são os frequentes casos de vazamentos de conversas por aplicativos estrangeiros de mensagens, como é o caso recente envolvendo o ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O jornal Folha de S.Paulo obteve seis gigabytes de conteúdo extraído de um celular, contendo conversas por WhatsApp que expõem a falta de lisura no exercício judicante de Moraes e seus assessores.
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