Grupo de idosos furta farmácia e deixa prejuízo de R$ 70 mil no RJ

Na madrugada de segunda-feira (9), três idosos invadiram e furtaram uma farmácia no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O gerente do local, Wallace da Conceição, disse que o trio levou apenas medicamentos de referência, que são os mais caros, deixando um prejuízo de R$ 70 mil. As informações são do jornal O Globo.

Entre os remédios roubados estava, por exemplo, um anticoagulante que custa R$ 350. Também foram levados colírios, com preços entre R$ 100 e R$ 200; remédios para artrose, que custam R$ 250; colágenos para elasticidade da pele, no valor de R$ 280, cada, e medicamentos para pressão e colesterol.

“O mais impressionante é que apesar da idade parecem experientes nesse tipo de roubo. Levaram os medicamentos mais caros e deixaram para trás os genéricos e similares. Também não procuraram por dinheiro. Não mexeram no caixa. Ficaram só nos remédios. Não levaram outros produtos. Dá a entender que são especializados (nesse tipo de roubo)”, falou Wallace.

Os idosos que praticaram o furto demoraram 35 minutos na loja e usaram uma Fiorino para deixar o local. O veículo estava estacionada em frente ao estabelecimento.

Wallace, que também é professor de muay thai, disse ainda que se estivesse na farmácia na hora do crime não teria coragem de enfrentar os idosos, em respeito à idade deles.

O trio era formado por uma mulher e dois homens. As imagens mostram que um deles mal conseguia andar. A mulher foi a pessoa que entrou primeiro, levando uma lanterna para clarear.

No momento da fuga, o trio ainda teve o cuidado de colocar os cadeados na porta, a fim de disfarçar o arrombamento.

O gerente contou que trabalha no estabelecimento há 1 ano e nunca teve notícia sobre furtos ou assaltos.

“Trabalho aqui há um ano, mas sou da área e nunca tive notícia (de furtos ou de assaltos ao estabelecimento). Sei que foi a primeira vez “, revelou.

O funcionário de um estabelecimento próximo disse a Wallace que o trio teria visitado a farmácia no domingo (8), perto das 18h. Porém, naquele dia, ninguém mais notou a movimentação deles.

 

 

 

 

 

 

 

Wemilly Moraes