Juscelino Filho entregou sua carta de demissão a Lula na terça-feira (08)
O deputado maranhense, Juscelino Filho, ministro das Comunicações, decidiu pedir demissão após a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciá-lo por suposto desvio de emendas parlamentares. Consequentemente a decisão aconteceu após negociações durante um almoço entre lideranças do União Brasil e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT) na terça-feira (08), em Brasília.
Almoço entre líderes acelera a decisão de demissão
Durante o encontro, Gleisi sugeriu que Juscelino deixasse o cargo para evitar que o presidente Lula fosse responsável pela demissão. Assim ela queria minimizar o desgaste político para o governo.
Gleisi propõe que Juscelino saia para evitar mais exposição
Após o almoço, os caciques do União Brasil se reuniram em uma conversa reservada. Eles concordaram, por unanimidade, que Juscelino deveria pedir demissão para “se preservar”. Além disso, argumentaram que, se ele permanecesse no cargo, as investigações se intensificariam.
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União Brasil apoia a saída de Juscelino Filho
Juscelino entregou sua carta de demissão a Lula ainda na terça-feira (08). Por fim, o nome mais cotado para substituí-lo é Pedro Lucas Fernandes, atual líder do União Brasil na Câmara. Fernandes, que viajou com Lula ao Japão e Vietnã, também participou do almoço com Gleisi.
Pedro Lucas Fernandes é cogitado como substituto
Esse movimento mostra a estratégia política do União Brasil para lidar com a crise envolvendo Juscelino Filho. Portanto a decisão de sua saída evidencia a importância da articulação política para garantir a estabilidade do governo.