O retorno de Neymar ao time titular do Santos durou pouco — e terminou de forma preocupante. Na vitória por 2 a 0 sobre o Atlético-MG, na última quarta-feira (16), na Vila Belmiro, pela quarta rodada do Brasileirão, o camisa 10 atuou por apenas 34 minutos antes de sentir um novo problema na coxa esquerda, que ocasionou em lesão.
Logo após o segundo gol santista, marcado por Barreal, Neymar chorou e deixou o campo em seguida, sendo substituído por Rollheiser. A partida tinha um valor simbólico para o atacante, que completava 100 jogos com a camisa do Santos na Vila Belmiro.
Imprensa internacional repercute com críticas e lamento
Além disso, a nova lesão do craque repercutiu nos principais jornais esportivos do mundo. O jornal italiano La Gazzetta dello Sport, por exemplo, classificou o momento como “uma provação sem fim” e destacou que Neymar vive “um calvário infinito”.
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Por outro lado, o jornal espanhol As foi ainda mais direto: chamou o camisa 10 de “desastre”. Segundo o veículo, os holofotes voltaram a se concentrar no jogador, que mais uma vez se vê longe de sua melhor forma.
Histórico de lesão de Neymar preocupa torcedores e o clube
Além disso, o As ressaltou que esta é a terceira paralisação de Neymar desde seu retorno à Seleção Brasileira. O atacante já havia ficado de fora do início do Campeonato Paulista e, agora, volta a ser desfalque no Brasileirão. Com isso, o capitão do Peixe corre contra o tempo para recuperar o ritmo de jogo.
Enquanto isso, na Inglaterra, o Daily Mail descreveu a cena da lesão de Neymar como triste e familiar: “Neymar saindo do campo em lágrimas após mais uma lesão. O atacante durou 34 minutos e escondeu o rosto na camisa para secar as lágrimas após seu último revés”.
Repercussão reforça incertezas sobre sequência da carreira
O jornal espanhol Marca também repercutiu o episódio e relembrou o corte do jogador da Seleção Brasileira. “O atleta, de 33 anos, deixou o gramado com dores na parte posterior da coxa esquerda, aos 32 minutos da partida. Esta foi apenas sua segunda atuação após um mês de recuperação”, publicou o veículo.
Diante disso, cresce a preocupação dentro e fora do Santos. A sequência de lesões compromete não apenas o desempenho do time, mas também o planejamento da diretoria e do CEO do clube, que precisa lidar com os impactos midiáticos e financeiros envolvendo o principal nome da equipe.