Na quarta-feira (9), durante coletiva de imprensa realizada em Brasília, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou sobre os planos de governo e o pedido para ultrapassar o teto de gastos em R$ 200 bilhões para poder colocar em prática algumas promessas de campanha.
A PEC da transição anunciada na semana passada quer autorização do Congresso para elevar as despesas do governo e assim garantir o aumento do Auxílio Brasil, do salário mínimo e a execução de alguns projetos prometidos pelo petista.
Lula afirmou que é preciso mudar as nomenclaturas ao falar sobre seus projetos de governo, que não se pode considerar os gastos extras como “gastos”, mas sim “investimentos”.
“Vou tomar posse dia 1º [de janeiro] e, se depender de mim, no dia 2 já vamos colocar obras para funcionar, porque nós precisamos gerar emprego, distribuir renda e colocar esse país para voltar a crescer. Não podemos ficar chorando e dizendo que vai gastar. Muitas coisas que as pessoas falam que é gasto, eu chamo de investimento. Nós precisamos mudar algumas nomenclaturas, porque tudo que a gente quer fazer é chamado de gasto e pra quê? Pra guardar dinheiro para pagar juros aos banqueiros? Não!”, disse.
O petista disse ainda que tem uma dívida social histórica de 500 anos que ele quer pagar, começando em acabar com a fome.
