O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou para o Chile no domingo (4), por volta das 17h, e deve chegar a Santiago às 20h, segundo informações oficiais. O petista será recebido pelo presidente chileno, Gabriel Boric, em meio ao conflito na Venezuela.
Enquanto Boric se pronunciou contra a reeleição de Maduro e exigiu a divulgação das atas para provar o verdadeiro vencedor, Lula mantém seu bom relacionamento com o ditador venezuelano.
Boric, que é de esquerda, escreveu na rede social X que o regime de Maduro deve “compreender que os resultados que publica são difíceis de acreditar”. Na mensagem, ele defende ainda que haja “transparência das atas e do processo” eleitoral.
– A comunidade internacional e especialmente o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigem total transparência das atas e do processo, e que observadores internacionais não comprometidos com o governo prestem contas pela veracidade dos resultados. Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável – afirmou.
A posição do governo na questão eleitoral do país controlado pelo regime bolivariano fez com que a embaixada do país em Caracas fosse fechada por ordem da Presidência. Além do Chile, as embaixadas da Argentina, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai também foram fechadas.