O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou sobre o segmento evangélico durante a reunião que realizou, na segunda-feira (18), com os ministros de seu governo. No encontro, o petista disse que é cobrado para falar com lideranças evangélicas e, afirmou também, que existem notícias falsas que atingem essa parcela da população.
Na ocasião, Lula passou à falar do que seria o pleno exercício da liberdade religiosa por parte das camadas mais humildes da sociedade, julgando que tais pessoas seriam incapazes de perceber que estariam sendo manipuladas por lideranças “estridentes” do meio religioso. Neste contexto, Lula e aliados parecem querer desacreditar a liderança religiosa do pastor assembleiano, daí a declaração do petista. “O Deus do Malafaia não é o mesmo que o nosso, mas eu sei que o Deus do evangélico é”. declarou Lula.
A reunião de Lula com os ministros foi marcada após pesquisas divulgarem que sua popularidade está caindo, assim como avaliações positivas de seu governo. Entre o núcleo evangélico, Lula é menos benquisto ainda, já que essa parcela dos cidadãos brasileiros, que representa um terço da população, está mais alinhada com as ideias conservadoras de Bolsonaro.
“Eles [cidadãos] querem um país em que a religião não seja instrumento político de um partido político ou de um governo”, disse o petista, cujo vice-presidente do seu partido, o PT, anunciou a intenção da sigla abrir uma igreja ligada à legenda.
