Na manhã de hoje (27), O Globo, apresentava o ex-presidente Lula (PT), eleito no segundo turno com 51,2% dos votos (68.485.047 votos). Já o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), aparecia em segundo lugar com 48,8% (65.283.134 votos). Na imagem, aparece “100% das urnas apuradas.
Após a repercussão negativa, o jornal disse se tratar de um ‘teste’ com dados ‘hipotéticos’, que não deveriam ser publicados e pediu desculpas pelo ocorrido.
Eis a explicação do O Globo:
Perfis publicaram nas redes sociais nesta quinta-feira (27/10) o link dos mapas de apuração do GLOBO para as eleições a presidente e governador no segundo turno. O infográfico exibia todos os candidatos que disputam o pleito com número de votos, percentuais e a chancela de “Eleito” para os primeiros colocados. Os dados apresentados não são reais, obviamente, uma vez que as eleições só ocorrem no próximo domingo, mas, sim, fruto de um teste.
O GLOBO, assim como fazem diversos veículos de comunicação, realizou testes em seu ambiente de apuração como faz em todas as eleições com dados hipotéticos. Não houve captação de qualquer informação da base de dados do TSE.
Os números que foram ao ar na manhã desta quarta-feira apresentavam resultados hipotéticos para candidatos de todos os campos políticos, tanto na disputa presidencial quanto nos 12 estados em que haverá segundo turno.
Os dados mostravam Lula à frente de Bolsonaro na disputa presidencial. O mesmo ocorreu com correligionários do presidente, como Onyx Lorenzoni (PL), que apareceu à frente de Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul, e Marcos Rogério (PL), à frente de Marcos Rocha (União) em Rondônia.
Perfis bolsonaristas publicaram o resultado dos testes em redes sociais na manhã desta quarta-feira e questionaram como o jornal teria tido acesso a resultados com antecedência. O GLOBO reafirma que trata-se de dados hipotéticos exibidos por erro no sistema.
Para facilitar o acesso do leitor às informações, O GLOBO, como outros veículos de imprensa, desenvolveu uma plataforma especial, com desenho, apresentação e mecanismo de busca próprios, o que implica em desenvolvimento e programação do sistema. O sistema do GLOBO não interfere na contagem de votos do TSE e portanto em seus resultados.
Antes das eleições, no entanto, a área de tecnologia do jornal precisa realizar testes que assegurem que o sistema funcione a contento no dia da eleição. Para isso, dados são inseridos para verificar se o sistema está funcionando. No entanto, eles não deveriam ser exibidos publicamente, o que, infelizmente, ocorreu. O GLOBO pede desculpas pelo erro.