A opositora venezuelana María Corina Machado denunciou, na quarta-feira (20), a “repressão brutal” das autoridades, após a detenção de dois colaboradores próximos por supostas “ações desestabilizadoras” com vistas às eleições presidenciais de julho. Machado, fez a denúncia por meio de suas redes sociais.
De acordo com a candidata, às quais também a vincularam o regime de Nicolás Maduro desata uma ‘repressão brutal’ contra suas equipes de campanha. “Estas ações covardes pretendem fechar o caminho da Venezuela para a mudança e a liberdade em paz e democracia”, escreveu Machado.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, não informou as acusações contra as duas pessoas, só disse que ambas foram capturadas “por causa do confessou Emil Brandt”, um chefe regional do comando da campanha de Machado, que foi preso no início de março por ter sido “incriminado” em planos “violentos” e “terroristas” contra o governo.
Nos últimos dois meses, sete líderes do VV foram presos, outras sete foram detidas nesta quarta, incluindo sua chefe de comunicação, Claudia Macero, o ex-congressista Omar González Moreno e Magaly Meda, Gerente da campanha antichavista.
María Corina é favorita nas pesquisas para enfrentar o presidente socialista, mas está inabilitada por 15 anos para ocupar cargos públicos. Apesar da inelegibilidade, Machado insistiu que tentará registar a sua candidatura, apoiada pela maioria da oposição, entre 21 e 25 de março, prazo estabelecido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para essa tarefa.