Uma pesquisa apresentada pela Universidade de Tel Aviv, Israel, em 2009, comprovou que a leitura bíblica é um fator de proteção ao uso de álcool. A pesquisa científica do Centro de Engajamento da Bíblia (CBE) foi realizada nos Estados Unidos, durante quatro anos, com mais de 40 mil entrevistados.
O objetivo foi descobrir se a familiaridade e o contato com a Bíblia forneceria algum nível de proteção contra as tentações e se a mesma está relacionada com menos envolvimento em comportamentos de risco. Para entender a relação entre os vários aspectos da espiritualidade, incluindo o envolvimento com a Bíblia e riscos comportamentos, os pesquisadores fizeram uma série de perguntas sobre a frequência com que o entrevistado se envolvia em fumar, embriagar-se, jogar, uso de drogas, pornografia, sexo fora do casamento e outros pensamentos destrutivos.
No relatório da pesquisa os pesquisadores descobrem que “a familiaridade e o contato com a Bíblia fornece um nível de proteção contra a tentação e está relacionado com menos envolvimento em comportamentos de risco, como pornografia e pensamentos destrutivos. Além disso, a Bíblia o meio mais eficaz, indicado, forte e consistente de menor risco de envolvimento em comportamentos de risco isso é amplamente independente de outros aspectos da espiritualidade”.
Acrescentam também que a leitura da Bíblia, realizada uma ou duas vezes por semana (somente), – podendo ser até mesmo aquela realizada no culto, quando o pregador diz: “abra a sua Bíblia e leia comigo” – tem um efeito quase insignificante. A leitura da Bíblia três vezes por semana trouxe um leve reflexo na vida do leitor. Mas a verdadeira descoberta se mostrou quando o discípulo lê a Bíblia quatro vezes (ou mais) por semana.
O estudo da CBE descobriu que as pessoas que se envolvem com a leitura das Escrituras (lendo ou ouvindo), 4 ou mais vezes por semana, têm muito menos probabilidade de se envolver nos comportamentos mundanos e pecaminosos. Quanto menos provável?
Veja os impactos:
- Sentimento de solidão cai 30%;
- Problemas com a raiva caem 32%;
- Amarguras em relacionamentos (casamentos, filhos, amigos, etc..) caem 40%;
- 57% menos chance de problemas com álcool;
- A ação de compartilhar a fé aumenta 200%;
- Aumento no discipulado 230%;
- Sentimento de estagnação espiritual caiu 60%
- 61% menos chance de se envolver com pornografia;
- 68% menos chance de sexo fora do casamento;
- 74% menos chance de se envolver com jogos de azar.
Portanto, a conclusão do estudo é que sim, ou seja, a familiaridade e o contato com a Bíblia realmente é um fator de proteção. Indicam que o envolvimento com a Palavra de Deus é um aspecto importante da espiritualidade em si, e não é simplesmente mais um marcador de “espiritualidade”. Lendo ou ouvir a Bíblia fornece uma medida de proteção contra as tentações de comportamentos.
Com informações de Universidade de Tel Aviv