A Polícia Federal identificou que servidores públicos municipais de São Luís e São José de Ribamar (MA) usaram ilegalmente dados de pessoas do Estado do Pará — incluindo cidadãos já falecidos — para fraudar o Cadastro Único (CadÚnico).
Com isso, eles autorizaram o pagamento indevido de benefícios sociais, como Auxílio Brasil, Bolsa Família e Auxílio Gás. A Polícia Federal descobriu a fraude após realizar uma operação contra irregularidades no CadÚnico.
Detalhes da Operação contra fraude no CadÚnico
Com base nas investigações, a PF deflagrou na manhã desta quinta-feira (24), a Operação Mortos Vivos, que tem como objetivo desarticular o grupo responsável pelas fraudes. Durante a ação, os agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e três medidas cautelares de afastamento de funções públicas
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Além disso, a operação visa reunir mais provas e impedir que os investigados continuem com práticas ilícitas.
Esquema causou prejuízo ao erário e violou sistemas de assistência social
Servidores públicos inseriram dados irregulares no sistema, o que permitiu que beneficiários ilegítimos recebessem recursos públicos e causou prejuízos ao erário. Esses programas sociais atendem exclusivamente cidadãos devidamente inscritos no CadÚnico, que comprovam sua necessidade socioeconômica.
Portanto, a manipulação dos dados não apenas feriu a legalidade, como também comprometeu a justiça na distribuição dos benefícios.
Investigados podem responder por diversos crimes
- De acordo com a PF, os envolvidos poderão responder por crimes graves, como:
- Estelionato majorado
- Inserção de dados falsos em sistema de informações
- Associação criminosa
Por fim, a Polícia Federal continuará apurando o caso para identificar todos os participantes do esquema e mensurar o total do prejuízo causado aos cofres públicos.