Após descartarem intoxicação alimentar causada por um bolo de uma doceria famosa em Goiânia (GO), a Polícia Civil resolveu prender Amanda Partata Mortoza por suspeita de participar do envenenamento que matou seu ex-sogro Leonardo Pereira Alves, 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, 86 anos.
A investigação segue a linha de que a ex-nora envenenou a família no último domingo (17), uma vez que foi ela quem comprou o doce que foi servido.
Leonardo passou mal no domingo mesmo e morreu na última segunda-feira (18). Um boletim de ocorrência foi aberto para investigar a causa da morte. Luzia Alves também foi internada e faleceu em decorrência de dores abdominais, vômitos e diarreia que teve após ingerir o doce.
A família chegou a acreditar que o bolo estava contaminado e que as vítimas sofreram alguma intoxicação. A polícia e outros órgãos de fiscalização, como o Procon Goiás, investigaram a doceria e não encontraram nenhuma irregularidade na produção ou preservação do produto.
A investigada é advogada e também se apresenta como psicóloga nas redes sociais, mas o Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO) diz que ela não tem registro ativo no seu banco de profissionais.
Amanda comeu o doce em menor quantidade e também sentiu sintomas da suposta intoxicação, mas não foi hospitalizada.
A Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, acredita que a advogada está por trás do envenenamento. Inclusive, eles já estão com os relatórios da polícia técnica que analisou as mortes. Uma coletiva de imprensa está marcada para esta quinta-feira (21), quando todos os detalhes da investigação e o motivo da prisão serão apresentados.