Iniciativa comum de quem deseja espairecer, o movimento de deixar a cidade grande e passar uns dias no interior pode trazer benefícios à saúde humana. Enquanto muitas pessoas apostam nesse artifício para recarregar suas baterias, outras o veem como uma atividade regular, tendo seus respectivos cérebros “tranquilizados” para contornar situações mais profundas de estresse.
Como a concentração de pessoas no meio urbano está aumentando, é comum que diversas pessoas sintam o impacto das aglomerações. Com isso, os índices de transtornos de humor, ansiedade e depressão podem alavancar consideravelmente, afetando a saúde mental de quem vive em edifícios e em zonas movimentadas. Estima-se que esses problemas atinjam 56% mais pessoas no meio urbano do que no meio rural e gerem prejuízos que impactam até mesmo a forma como os sintomáticos veem a coletividade social.
Um estudo adicionado no banco de dados do National Center for Biotechnology Information revelou que o cérebro humano pode se condicionar em casos de viagens regulares ao interior ou ao campo. Por meio da amígdala, é possível controlar as emoções e sentimentos usando a conexão com mais zonas cerebrais. Uma delas seria o lobo frontal — algo que explicaria por que o órgão linfoide participa da inibição do comportamento e da tomada de decisões.