O produtor executivo de “Som da Liberdade” lança um novo filme que visa despertar para o tráfico de crianças dentro dos Estados Unidos. “City of Dreams – Cidade dos Sonhos”, conta a história de um jovem, cujo sonho é se tornar uma estrela de futebol, mas isso é interrompido quando ele é traficado e forçado a trabalhar em uma fábrica clandestina em Los Angeles, EUA.
Sean Wolfington, é o produtor executivo que ajudou a levar o filme “Som da Liberdade“, sucesso de bilheteria de 2023, para os cinemas. Ele disse que a estimativa é que existem 12 milhões de crianças vítimas de tráfico no mundo. Ainda não há previsão para “Cidade dos Sonhos” chegar ao Brasil.
Wolfington conta que após milhares de pessoas assistirem “Som da Liberdade“, mais de 20 leis foram criadas para proteger as crianças. “Nosso objetivo é que quando virem ‘Cidade dos Sonhos’, mais pessoas tomem alguma atitude da maneira que puderem.”
“‘Som da Liberdade’ mostra o que está acontecendo ao redor do mundo. Mas “Cidade dos Sonhos” mostra como isso está acontecendo aqui nos Estados Unidos”, disse o produtor em entrevista ao Crosswalk Headlines.
Segundo Wolfington, ele foi “chamado” para produzir os dois filmes, “Som da Liberdade” e “Cidade dos Sonhos”, ambos inspirados em eventos reais.
Enredo
“Cidade dos Sonhos” vai contar a história do pai do diretor de cinema Mohit Ramchandani, que em sua infância foi traficado como um escravo sexual. Há 20 anos, Mohit (que é diretor do filme) tem o desejo de retratar a história do pai, nos cinemas.
“Mohit produziu vários filmes e, no leito de morte de sua mãe, ela o informou sobre uma apólice de seguro de vida que ela tinha e o encorajou a usá-la para contar a história que ele queria contar, em Cidade dos Sonhos. Por isso, o filme é baseado na história do pai do diretor, e que aconteceu nos Estados Unidos”, conta o produtor Wolfington.
“É um filme heroico de tirar o fôlego, mas, mais importante, é inspirador para as pessoas que o veem, e esperamos que quem o veja se inspire a se juntar a essa luta para proteger e salvar essas crianças inocentes”, finaliza.
Comunhão
