Um grupo de professores da rede estadual ensino do Maranhão confirmou a decisão de afrontar decisão do Tribunal de Justiça e montou um protesto em frente à Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira, 30.
Com carro de som e muitas faixas, eles agora se voltam não apenas contra o governador Carlos Brandão (PSB) e o secretário de Educação, vice-governador Felipe Camarão (PT), mas também contra a direção do Sinproesemma, que decidiu pela suspensão da greve da categoria após o TJ confirmar a ilegalidade do movimento.
Desta vez, contudo, os professores não fecharam a Avenida Jerônimo de Albuquerque.
Os professores cobram reajuste de 14,95% – o governo ofereceu 11%, em duas parcelas (uma retroativa a janeiro deste ano, outra passando a valer a partir de julho).
Além de declarar a a ilegalidade do movimento, a Justiça já confirmou o bloqueio de R$ 1,8 milhão das contas do Sinproesemma. Em parecer emitido no fim da semana passada, o MP atestou que um reajuste de 11% é o máximo que o Estado pode garantir sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.