Nesta segunda-feira (18), o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o conjunto de medidas que criam e ampliam os auxílios sociais impostos pela PEC dos Benefícios, ainda que não tenha citado a Proposta de Emenda Constitucional diretamente.
Guedes ressaltou os problemas financeiros enfrentados por parte da população que, segundo ele, são motivados pela pandemia da Covid-19 e pela guerra entre Rússia e Ucrânia, e negou que o projeto seja “eleitoreiro”. O termo é usado por partidos da oposição, visto que o texto foi aprovado a menos de três meses das eleições e tem validade apenas até o fim do ano.
” Passa um bom tempo dizendo fome, fome… As pessoas estão cozinhando em fogão a lenha e aí, quando você faz a transferência de renda, que é a medida correta para quem está comendo a lenha, voltar a usar o botijão de gás, para quem está comendo a lenha voltar a poder comprar bens no supermercado, é eleitoreiro, eleitoreiro. Então deixa a pessoa morrer de fome? Eleição não tem nada a ver com as transferências de renda que nós temos e nós já tínhamos feito com a ocasião da doença e fizemos agora com a ocasião da guerra”, alegou o ministro.