O caso aconteceu no dia (19) de abril, após uma festa na Aldeia Formigueiro
Na quarta-feira (26), em Grajaú, a Polícia Civil do Maranhão prendeu o indígena suspeito de tentar matar e estuprar uma indígena transexual. O suspeito foi preso em uma aldeia do município de Arame.
Segundo a polícia, o indígena é morador da aldeia Cajá, em Morro Branco. O suspeito passou por exames de corpo de delito e foi encaminhado para a delegacia de Grajaú, onde ficará preso.
Por conta das múltiplas fraturas no rosto, ela foi transferida do Hospital Municipal de Grajaú para o Hospital Municipal de Imperatriz (HMI/Socorrão), onde aguarda por uma cirurgia no rosto. O hospital informou que a vítima realizou exames, mas aguarda melhores condições clínicas para a cirurgia.
O suspeito do crime deve responder por tentativa de homicídio e transfobia.
De acordo com testemunhas, a vítima e o suspeito estavam se divertindo em uma festa em comemoração ao Dia dos Povos Indígenas, no dia (19) de abril e no dia seguinte pela manhã moradores da aldeia ouviram gritos e presenciaram agressões.
O caso
No município de Grajaú, na Terra Indígena Morro Branco, uma indígena transexual, de 21 anos, foi agredida a pauladas, estuprada e por conta das agressões, ficou com o rosto desfigurado. Após o ato, o suspeito deixou a moça desacordada em um matagal.
De acordo com nota divulgada pelo HMI, a moça está sendo acompanhada por um cirurgião bucomaxilofacial (especialista no tratamento de traumas na cavidade bucal, maxilar e a região facial do crânio), por causa das fraturas no rosto, a indígena ainda não tem condições de realizar a cirurgia.