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Talibã proíbe o uso de gravatas por simbolizarem a cruz cristã

Desde que tomou o poder no Afeganistão, em 2021, o grupo terrorista Talibã se ocupou em ditar seus códigos de vestimenta para as mulheres, obrigando-as a usar o hijab (véu islâmico), além de terem que cobrir o corpo inteiro com a burca.

Quanto aos homens, é a primeira vez que a liderança do Talibã impõe uma exigência: “são proibidos de usar gravata”. Isso porque, em sua cultura religiosa, “a gravata simboliza o sinal da cruz”, conforme um oficial do Talibã.

“O simbolismo da gravata é óbvio no islã e está ordenado na sharia (conjunto de leis islâmicas) que o acessório deve ser eliminado”, disse Mohammad Hashim Shaheed Wror, chefe da Diretoria de Convites e Orientação, um departamento que busca orientar as pessoas sobre as linhas islâmicas adequadas.

Códigos de vestimenta

De acordo com o France 24, praticamente todos os funcionários do Talibã no Afeganistão se vestem da mesma forma — uma espécie de vestido tradicional debaixo de um colete e turbante na cabeça.

As roupas ocidentais casuais não são mais tão usadas depois que o Talibã tomou o poder no país. Apenas alguns profissionais, como os jornalistas e locutores de canais de TV, ainda usam camisa com colarinho e gravata.

As administrações afegãs anteriores sempre tentaram impor regras de vestimenta à população ou pelo menos às autoridades. Durante a ocupação soviética de uma década, iniciada em 1979, os funcionários do governo foram desencorajados a usar trajes tradicionais e instruídos a usar ternos.

 

 

 

 

 

Wemilly Moraes