A polícia prendeu três jovens que planejavam matar um morador de rua no Rio de Janeiro, como uma suposta homenagem ao ditador Adolf Hitler, nascido em 20 de abril. Além disso, o grupo planejava transmitir o crime ao vivo pela plataforma Discord, em troca de dinheiro. A ação rápida da polícia impediu que o crime fosse cometido.
Líder do grupo extremista escondia identidade
Os investigadores apontaram Bruce Vaz de Oliveira como o líder da organização criminosa. Eles o prenderam em casa, no bairro Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio. Embora Bruce afirmasse ser ativista ambiental e membro da ONU, a polícia comprovou seu envolvimento com grupos extremistas.
Durante a prisão dos jovens que planejavam matar morador de rua no Rio, os agentes apreenderam uma faca, equipamentos de informática e a pele de um gato, que, segundo a polícia, Bruce mesmo teria matado. Esses elementos reforçaram a ligação do grupo com práticas violentas e rituais extremos.
Polícia prende outros dois jovens suspeitos em Bangu
Além de Bruce, os policiais também prenderam Kayke Sant Anna Franco, de 19 anos, e Caio Nicholas Augusto Coelho, de 18. Ambos estavam diretamente envolvidos no planejamento do assassinato. As prisões ocorreram em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Com isso, a polícia conseguiu impedir a execução do crime e desarticulou a célula extremista.
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Investigação detalha como os jovens agiram
Após cinco meses de investigação, com o apoio do Ministério da Justiça, a polícia descobriu detalhes sobre o plano. O trio organizava a execução com transmissão ao vivo como forma de apologia ao nazismo. Felizmente, os agentes prenderam os envolvidos antes da concretização do crime, evitando uma tragédia.
Ataque anterior mostra padrão de violência do grupo
Além do plano interrompido, a polícia ligou o mesmo grupo a um ataque em fevereiro, quando os suspeitos jogaram coquetéis molotov em outro morador de rua. A vítima sofreu queimaduras e precisou de internação médica. As autoridades acreditam que o crime também fazia parte de uma escalada violenta planejada pelo grupo.
Investigações continuam
A ação imediata da polícia impediu que os jovens executassem o crime. Portanto, o caso revela a presença de grupos extremistas ativos em ambientes urbanos e digitais. Nesse sentido, o caso levanta um sério alerta para as autoridades.
Além disso, as investigações seguem em andamento para identificar possíveis cúmplices e evitar novos ataques. Por isso, a atuação do grupo em plataformas como o Discord chama atenção para o risco de radicalização online, especialmente entre jovens.