Vereadores cobram prefeitura de São Luís por problemas na educação

Cerca de 22 escolas da rede de municipal de ensino estão fechadas em São luís. A informação faz parte de um relatório apresentado pelo Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal (Sindeducação).

Após os pais reclamarem diversas vezes sobre as condições precárias das instalações das escolas, a diretoria do Sindeducação, realizou uma vistoria em 33 escolas e confirmou que os prédios das escolas estão com graves problemas na estrutura. Das 33 unidades de ensino, 22 estão sem funcionar desde o início do ano. Conforme o relatório da vistoria, as unidades apresentavam entupimento nas tubulações das fossas sépticas, além da falta de água nos prédios.

A situação está sendo repercutida na Câmara Municipal, onde os vereadores cobram uma posição da prefeitura de São Luís para a resolução dos problemas apontados pelo relatório. Em discurso durante a sessão ordinária desta terça-feira (09), o vereador Sá Marques (PSB), relembrou que, em 2017, já fazia denúncias da precariedade de unidades de educação que persistem até hoje. “Desde esse ano eu vinha protestando em relação à UEB Nielza Matos, onde as crianças do pré usavam pias de 60 cm de altura. A brinquedoteca com o piso liso, além de muito vazamento”, destacou o parlamentar.

Já o vereador Ivaldo Rodrigues (PSB), subiu à tribuna, para fazer um apelo ao líder do governo na câmara, vereador Daniel Oliveira (PSD), para que cobre do prefeito Eduardo Braide (PSD) soluções urgentes para que os alunos dessas escolas da Rede Municipal de Ensino retornem às aulas. “Este parlamento não pode fazer vista grossa”, pontuou o vereador, cobrando um posicionamento dos colegas de parlamento, da Comissão de Educação da Câmara e do Ministério Público no sentido de preservar os estudantes que estão sem o acesso à educação.

No dia 21 de março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), já havia determinado que a prefeitura de São Luís deveria realizar reformas em 54 escolas da rede municipal de ensino. O prazo estabelecido pelo Poder judiciário do estado para a entrega das obras foi de no máximo dois anos.

 

 

 

 

 

Leilane Vilaça sob supervisão