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A Polícia investiga se houve negligências do tutor de dois cães da raça pitbull que deixou três pessoas feridas no bairro Pindoba em Paço do Lumiar

“Não é uma primeira vez”, afirma tia de vítima de ataque de pitbulls

A Polícia investiga se houve negligências do tutor em ataque de dois pitbulls que deixou três pessoas feridas no bairro Pindoba em Paço do Lumiar, região metropolitana de São Luís. Marcos Fábio Mendonça, uma das vítimas, permanece internado após passar por cirurgia. Ele teve ferimentos graves na cabeça, boca, braços e pernas.

Como aconteceu o ataque

Segundo relato de testemunhas, os cachorros escaparam depois que alguém deixou o portão da residência entreaberto e atacaram Marcos, que passava pela rua. Dois vizinhos tentaram prestar socorro e também foram mordidos. Viviana Mendonça, tia da vítima, contou que essa não foi o primeiro ataque envolvendo os mesmos cães.

“Os relatos que a gente tem é que já tem vários casos, ele é a quarta vítima. Inclusive, a pessoa que salvou ele já tinha salvado um senhor. Então, assim, não é um caso isolado. Não é uma primeira vez. Isso é corriqueiro. Aconteceu e alguém precisa fazer algo”, disse.

Segundo os moradores, os cães já haviam apresentado comportamento agressivo em outras situações. A equipe da delegacia do Maiobão registrou um Boletim de Ocorrência e investiga o caso como lesão corporal culposa e omissão na guarda de animais perigosos.

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Versão do tutor sobre ataque dos pitbulls

De acordo com o tutor, um dos cães morreu durante o ataque. Ele afirmou que está prestando toda a assistência às vítimas e explicou que o homem hospitalizado tentou separar uma briga entre os dois cães no momento em que foi atacado. Ele também informou que já removeu o outro animal do local.

Após o ataque, as equipes da UPA do Maiobão prestaram os primeiros atendimentos às vítimas e, em seguida, as encaminharam para unidades hospitalares.

O médico veterinário Nordman Wall alertou que a forma como se cria o animal influencia diretamente no risco de ataques e ressaltou que o comportamento agressivo não é exclusivo de uma raça.

“Quem cria o animal tem que ter a responsabilidade de entender isso e preservar as pessoas que visitam sua casa e as que estão próximas”, explicou.

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Leilane vilaça

Escritor e colunista

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